"Procurai deixar o mundo um pouco melhor do que encontrastes!"
Robert Baden Powell

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Em 1982 abracei este Movimento




Esta é a minha maneira de estar na vida, a prática do Escotismo.
Entrei para esta família universal à 27 anos, sou Escoteiro formado à 26, 15 dos quais Dirigente do Grupo 72 do Cartaxo, da Associação dos Escoteiros de Portugal e foi a minha melhor opção de vida.
O Escotismo foi a continuidade da minha educação e formação pessoal, para além da que me deram os meus pais e da escola que frequentei.
Para mim foi é de certeza a melhor e maior escola da vida para o desenvolvimento de um jovem, desde o nível físico ao intelectual, passando por todos os que comportam a personalidade de um jovem.
Foi neste movimento que senti as maiores sensações, as maiores alegrias, fiz os melhores amigos, tive as maiores experiências, onde aprendi de tudo um pouco que me dá a minha maior segurança.
Hoje como Dirigente, vou passando aos meus Escoteiros, o que os meus antecessores me deixaram e neste empenho e dedicação no que lhes vou transmitindo é mais uma forma de enriquecimento pessoal a todos os níveis, por continuar ainda hoje a aprender com eles.
Ser Escoteiro, não é só andar de mochila às costas, acampar, como a maioria das pessoas o vêem e sentem, não, Escotismo é muito mais para além disso, porque a mochila e o acampar são apenas duas peças de quem se dedica a este Movimento fundado por Robert Baden Powell.
O Escotismo é um Movimento para a Educação e Formação dos Jovens, através dos métodos criados pelo seu fundador a nível mundial, devidamente estruturado e organizado em Grupos mistos com idades dos 6 aos 50 anos, devidamente regulamentado na Associação em que foi filiado o Grupo, sendo no meu caso na Associação dos Escoteiros de Portugal (A.E.P.)

terça-feira, 12 de maio de 2009

"Procurai deixar o mundo um pouco melhor do que encontrastes!"

Esta pequena frase, pode ser enorme quando olhar-mos o seu sentido, quando aplicarmos o que ela tão facilmente nos pede.
Tanto se fala nas rádios, jornais, televisão, sei lá tantos sítios, sobre as alterações climatéricas, mas eu pergunto: Onde está a vontade do Homem para começar, não a pensar sobre isto, mas sim a agir sobre o que tenta destruir?
Dá o primeiro passo, respeitando,amando,ajudando o teu semelhante,cumprindo com os teus deveres como cidadão deste mundo, como filho da Mãe Natureza, que sem se conseguir expressar como nós, vai protestando como pode por causa das mãos do seu filho (O HOMEM), que com as GUERRAS, AS INJUSTIÇAS, AS DESIGUALDADES, OS RACISMOS, a vai matando aos poucos.
Pensa bem nisto, não fiques só pelo que lês ou ouves, aprende a respeitar tudo e todos, pois só assim te respeitarás a ti próprio.

Velho Lobo

Pai...Escuta Kahlil Gibran

Teus filhos não são teus filhos,
são filhos e filhas da vida,
anelada por si própria.
Vêm através de ti, não de ti,
e, embora estejam contigo,
a ti não pertencem.

Podes dar-lhes o teu amor,
mas não teus pensamentos,
pois eles têm os seus pensamentos próprios.

Podes obrigar os seus corpos,
mas não as suas almas,
pois as suas almas residem na casa do amanha,
que não podes visitar
sequer em sonhos.

Podes esforçar-te por te pareceres com eles,
mas não procures faze-los semelhantes a ti,
pois a vida não recua
e não se retarda no ontem.

Tu és o arco do qual teus filhos como flechas vivas,
são disparadas.
Que a tua inclinação na mão do arqueiro
seja para a alegria.

POLUIÇÃO


Aprendemos a amar a natureza.

Um tronco é um berço,

a seiva é o sangue,

a água é a vida,

a terra a mãe.

Uma flor é uma criança,

um homem um fruto,

nuvem é viagem,

a chuva o feliz regresso.

O campo a maternidade,

e o lavrador a parteira.

As pedras são os ossos,

são banco, casa, abrigo, dique e suporte.

Só há uma coisa que ao nosso mundo não pertence,

não está no ciclo da vida,

a química.